Oh, freedom!

OUVIR

Escutar diferentes canções e debater sobre a mensagem de cada uma delas. No primeiro vídeo, pode ouvir-se uma versão Gospel de "Oh, Freedom!" com a intervenção de solistas em conjunto com o coro, associada ao movimento contra a discriminação racial nos EUA, liderado por Martin Luther King.

CANÇÕES DE PROTESTO PORTUGUESAS

Em Portugal, as canções de protesto mais conhecidas estão, em grande parte, associadas ao período da ditadura e à revolução do 25 de Abril. No entanto, independentemente da época, os compositores e autores tendem a dar voz às preocupações da sociedade, como é o caso desta canção dos Deolinda.

"LIBERDADE" 

Esta canção de Sérgio Godinho, ao propor explicitamente uma série de objetivos sobre condições básicas da existência humana, transformou-se num hino às reivindicações para uma vida melhor do povo português. 

"GRÂNDOLA, VILA MORENA"

Zeca Afonso, juntamente com Adriano Correia de Oliveira, Sérgio Godinho, Paulo de Carvalho e Fernando Tordo, entre outros, notabilizou-se pela intervenção constante na luta contra a ditadura através das mensagens cantadas e valorização da liberdade, democracia, da tradição popular e das raízes culturais do povo.

CANÇÕES DE PROTESTO DE OUTRAS REGIÕES

Outras canções sobre a liberdade e a luta contra a opressão dos povos em diferentes estilos e zonas geográficas.

"A CHANGE IS GONNA COME"

Tema de Sam Cooke associado às lutas de Martin Luther King, referidas anteriormente.

"BIKO"

Esta canção de Peter Gabriel é sobre Steve Biko. Morto em 1977, foi líder estudantil e fundou o Movimento da Consciência Negra (Black Consciousness Movement), que lutava contra o regime segregacionista da África do Sul: o Apartheid. Juntamente com Nelson Mandela, é considerado um dos heróis da libertação da África do Sul.

"GET UP  STAND UP" 

Get Up, Stand Up é uma canção escrita por Bob Marley e Peter Tosh que foi sendo associada à liberdade de expressão e direitos das minorias. Como se pode ouvir no refrão, a mensagem apela à luta pelos direitos e à resistência contra o opressor.

FAZER E CRIAR

Uma das características rítmicas da música afro-america é a acentuação dos chamados tempos fracos, ou seja, no caso do compasso quaternário, acentuar os tempos 2 e 4. 

Recorrendo a uma das versões: 

• Escutar a bateria e identificar o timbre da tarola (caixa).
• Sem cantar, bater palmas ou estalar os dedos em sincronia com a tarola.
• Tentar cantar e bater palmas ao mesmo tempo.

Improvisar

Escutar a versão acima apresentada, ou clicar aqui, chamando a atenção para a existência da figura de solista que improvisa formas diferentes de cantar o mesmo texto. Propor a criação de algo semelhante. 

• Improvisar livremente as frases do texto enquanto ouvem a versão cantada.
• Improvisar dizendo as frases depois de as ouvir, ao estilo  pergunta / resposta.

Interpretar

Para solista e coro:

• O solista e o coro alternam as frases na estrofe e cantam o refrão em conjunto. 

Solista canta: Oh, Freedom 

Coro responde: Oh, Freedom

Solista: Oh, freedom over me.

Todos: Refrão.

• O solista canta a estrofe e o coro o refrão.

​

Solista: 

Oh, freedom. 

Oh, freedom.

Oh, freedom over me.

Coro:

And before I'd be a slave,

I'll be buried in my grave.

And go home

to my Lord and be free!