No campo do Estudo do Meio, poderá realizar-se um trabalho mais aprofundado acerca do tipo de árvores que existem em Portugal, quais as suas características, bem como o habitat que ocupam.
Para além de um trabalho teórico e preparatório acerca da vegetação, as crianças deverão ter a possibilidade de experienciar estas espécies vivas de perto, observando os seus pormenores, sentido a textura do seu tronco, ramos e folhas, o perfume das suas flores, e eventualmente o sabor dos seus frutos.
Para isso, poderá ser organizado um passeio a um jardim, onde se encontrem algumas das espécies mais significativas da nossa flora, bem como sejam recolhidas algumas amostras de folhas que poderão ser catalogadas em formato de herbário, por exemplo. O passeio poderá igualmente ser realizado a outros habitats, consoante a localização da escola, bem como a sua disponibilidade de transporte.
Este trabalho poderá também estender-se a outras atividades. As crianças poderão recolher uma grande variedade de materiais e criar uma peça de arte (utilizando a colagem, modelagem, etc.); poderão utilizar materiais com odor como pétalas de flores (rosas), folhas de plantas aromáticas (alecrim, alfazema, murta) para criar aromas; ou apanhar frutos comestíveis para fazer um trabalho na área da culinária.
Na área da Música aliada às Artes Plásticas, poderão utilizar-se alguns materiais recolhidos (ou outros materiais relacionados) para criação de objetos sonoros/ instrumentos musicais. Tem-se como exemplo ramos de madeira para fazer um “par de clavas”, leguminosas secas (grão, feijão, lentilhas, etc.) ou pavimentos (areia, areão de rio) dentro de frascos de iogurtes líquidos para criação de “maracas”, bambús onde se fazem alguns sulcos para construção de um “reco-reco”, etc.
Poderão encontrar-se algumas ideias no livro “Sons para Construir”, de Carlos Guerreiro, Domingos Morais e José Pedro Caiado, 1978, Plátano Editora.
Borboleta, borboleta,
flor do ar,
onde vais, que me não levas?
Onde vais tu Leonoreta?
Vou ao rio e tenho pressa,
não te ponhas no caminho.
Vou ver o jacarandá,
que já deve estar florido.
Leonoreta, Leonoreta,
que me não levas contigo.