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Investigação

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A educação vocal da criança
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A educação vocal da criança

 

Resumo

A ideia generalizada de que a criança é incapaz de assimilar um mecanismo fonatório destinado aos adultos tem constituído um alibi para mascarar a penúria educativa neste campo. O desconhecimento de que é possível ajudar a criança a construir, progressivamente, a sua voz cantada antes da puberdade, tem levado a descurar este aspecto importantíssimo da educação vocal infantil.No século xx todos os grandes pedagogos da música reconheceram o papel primordial do canto na educação musical. Contudo, nem todos deram a mesma importância ao trabalho específico no desenvolvimento da voz da criança. Os métodos Martenot e Ward e alguns investigadores contemporâneos, nomeadamente, Edwin Gordon, Marie France Castarède, Anne Bustarret, Graham Welch dão um realce muito particular à educação vocal da criança. O método Ward propõe, inclusivamente, um trabalho individualizado e sistemático com as crianças “monótonas”. O presente artigo aborda algumas questões essenciais da educação vocal da criança: a relação entre a voz e a idade, a mudança da voz, o problema dos “monótonos” e ainda como é desenvolvida a educação da voz na pedagogia musical Ward incluindo alguns processos de trabalho com estas crianças.

 

Idalete Giga (2004)

 

Fonte: Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto

Canções, diálogos e educação
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Canções, diálogos e educação: uma experiência em busca de uma prática humanizadora

 

Resumo

A questão de pesquisa proposta por este estudo foi: de que maneira a escuta de canções pode contribuir para a valorização da singularidade de crianças no cotidiano da prática escolar humanizadora? Que processos educativos são gerados a partir da convivência de uma professora de ensino fundamental, seus alunos e pesquisadoras numa roda de conversa em que a música atue como elemento propulsor do diálogo? Os objetivos do estudo foram observar, descrever e analisar os processos educativos decorrentes da convivência com o grupo, bem como analisar de que maneira a música contribuiu nesse processo. A pesquisa, de inspiração qualitativa, foi desenvolvida em uma escola da rede municipal de ensino, em um bairro da periferia de São Carlos (SP). Com encontros semanais, a comunicação se dava a partir de canções, conversas em roda, atividades relacionadas com a voz, movimento e expressão corporal. Os resultados mostram que a música, através do recorte das canções, contribuiu no sentido de favorecer o diálogo entre as diferentes referências culturais e musicais presentes no grupo, numa perspectiva de valorização e respeito à diversidade e singularidade.

 

Keila Targas e Ilza Zenker (2009)

 

Fonte: Revista da ABEM associação brasileira de educação musical

 

Da garganta vem a voz
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Da garganta vem a voz: um projeto de educação para a saúde

Resumo

 

A disfonia infantil é caracterizada por uma perturbação vocal que tem o seu “veículo comunicativo” prejudicado, comprometendo assim a mensagem verbal e a paralinguagem. Os nódulos vocais são a principal causa de disfonia em crianças de ambos os sexos. Nas escolas, as ações educativas têm sido apontadas como espaços sociais inovadores para a promoção da saúde vocal, no entanto são escassos os relatos de experiências de campo deste tipo com crianças. Este projeto de educação para a saúde, denominado “Da garganta vem a voz!”, também direcionado para pais e educadores, tem como objetivo atuar no âmbito da promoção de saúde vocal junto de crianças em idade pré-escolar e alertá-las para a importância de uma voz saudável, para o processo de fonação, bem como para os comportamentos que induzem a disfonia e os que promovem a qualidade vocal. É um programa inovador que inclui diversos recursos didáticos como uma dramatização de uma peça de teatro infantil por meio de fantoches, uma música, um boneco, pictogramas alusivos ao tema e um guia informativo direcionado para os pais. Conclui-se que para que os sintomas inerentes à disfonia infantil possam ser detectados e compreendidos em tempo adequado por crianças, pais e educadores, torna-se necessário a intensificação da realização de ações educativas de promoção da saúde que abordem o tema da voz.

 

Maria do Rosário Dias et al (2015)

 

Fonte: Repositório Comum Egas Moniz

O canto espontâneo da criança de zero a seis anos
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O canto espontâneo da criança de zero a seis anos: dos balbucios às canções transcendentes

Resumo

 

Este artigo apresenta um estudo detalhado da trajetória do canto espontâneo da criança, desde os balbucios, típicos dos bebês, até aqueles denominados neste trabalho como canções transcendentes, característicos de crianças de cinco e seis anos de idade. A ampla revisão bibliográfica indicou que o canto espontâneo, até em torno dos seis anos, parece ter um curso evolutivo previsível, análogo ao desenvolvimento cognitivo e musical da criança. Após este período, torna-se fundamental o papel do educador musical e de um ambiente sociocultural pleno de possibilidades para que a criança continue seu processo de desenvolvimento musical.

 

Maria Betânia Parizzi (2006)

 

Fonte: Revista da ABEM associação brasileira de educação musical

Emissão de voz cantada na Língua Portuguesa
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Emissão de voz cantada na Língua Portuguesa

Resumo

 

Durante uma carreira de mais de 30 anos, constituiu sempre uma preocupação o poder não ser perceptível o texto cantado. A cantores com mérito vocal e larga experiência notam-se pontos fracos na inteligibilidade dos textos ou na forma artificial, da articulação. Muitos docentes, têm a mesma dificuldade no ensino. Esse problema surge em todas as línguas, mas interessa-nos o português. Não existindo estudos do português cantado, elaborou-se um trabalho, com o qual se contribui para um melhor conhecimento da fonética e sua adaptação ao Canto. Efectuaram-se testes perceptivos, verificando-se que alunos em fase mais avançada e noções mais precisas da articulação para o Canto conseguiram percentagem superior de inteligibilidade. Estas adaptações incidiram na maior abertura de vogais, consoantes mais percutidas ou sub-articuladas conforme o caso, distribuição rítmica das componentes dos ditongos, etc. Pode concluir-se que a sistematização de ensinamentos de como abordar, na voz cantada, a emissão de fonemas, ditongos, vogais e consoantes utilizada nas aulas, menos corrente que a fonética tradicional, permitiu uma maior percepção dos textos.

 

José Lopes (2004)

 

Fonte:  Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto

La entonación en niños de 9 y 10 años
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La entonación en niños de 9 y 10 años: un estudio multicasos

Resumo

 

El propósito de esta investigación es definir y comprender aquellos procesos involucrados en la producción vocal relacionados con la entonación en niños de 9 y 10 años. A partir de la implementación de una herramienta didáctica se intenta modificar gradualmente la desafinación desde un tratamiento empírico del proceso melódico. Se han desarrollado dos acciones fundamentales: observar qué respuestas vocales se obtienen ante los diferentes estímulos y corroborar en qué medida pueden ser modificados los diferentes grados de desafinación. Se ha utilizado como metodología el estudio multicasos. Han participado del proyecto seis sujetos pertenecientes a 4º y 5º grado de Educación General Básica en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires/Argentina. Los resultados obtenidos desde esta experiencia se fundamentan en los pequeños logros relacionados con el sujeto y su propia voz: la búsqueda de una mayor seguridad al cantar, el percibir internamente sus posibilidades vocales y la consciencia de sus progresos utilizando recursos y conocimientos propios.

 

Carla Lopardo (2011)

 

Fonte: Revista da ABEM associação brasileira de educação musical

La inevitable vulnerabilidad de las canciones
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La inevitable vulnerabilidad de las canciones en la práctica educativa

Resumo

 

El presente artículo es parte de una investigación doctoral realizada por la autora. A partir del reconocimiento del rol que la música tiene en la sociedad y la educación, el estudio justifica la necesidad de comprender las implicancias que tiene el cantaren la educación inicial, máxime cuando se trata de un recurso metodológico ampliamente extendido en el nivel inicial. El principal propósito es motivar la reflexión de las canciones en la educación infantil. Desde un enfoque teórico y crítico justifica la necesidad de analizar los discursos que trasmiten las canciones a fin de promover una convivencia social y educativa pertinente y con equidad.

Luzmila Mendívil Trelles (2014)

 

Fonte: Revista da ABEM associação brasileira de educação musical

A voz cantada infantil: pedagogia e didática
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A voz cantada infantil: pedagogia e didática

 

Resumo

A ciência da voz cantada nasceu nos anos sessenta tendo vindo a lançar luz sobre múltiplos aspetos da técnica vocal, quer corroborando, quer contrariando algumas práticas vigentes. No que concerne à voz infantil sabe-se, hoje, que a aprendizagem dos fundamentos da técnica vocal não só não prejudica o “aparelho” vocal da criança, como o benificia. Usufruir de uma boa técnica, tal como noutro intrumento musical, permite à criança, desde tenra idade, uma melhoria significativa na utilização da voz sendo uma mais valia para o futuro. Justifica-se pois, a iniciação precoce. Oferecem-se, aqui, noções de fisiologia e de acústica da voz cantada infantil e pubertária, bem como princípios do seu comportamento, nomeadamente quando comparados à voz cantada adulta. Apontam-se, também, exercícicios didáticos com objetivos específicos que se visam atingir. Pretende dar-se, deste modo, alguma informação fundamental, e fornecer instrumentos de trabalho que permitam a melhoria das práticas pedagógicas e, a médio prazo, a melhoria da qualidade vocal cantada dos pré-adolescentes.

 

Ana Leonor Pereira (2009)

 

Fonte: Revista de Educação Musical da APEM

 

Singing and social inclusion
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Singing and social inclusion

Resumo

 

There is a growing body of neurological, cognitive, and social psychological research to suggest the possibility of positive transfer effects from structured musical engagement. In particular, there is evidence to suggest that engagement in musical activities may impact on social inclusion (sense of self and of being socially integrated). Tackling social exclusion and promoting social inclusion are common concerns internationally, such as in the UK and the EC, and there are many diverse Government ministries and agencies globally that see the arts in general and music in particular as a key means by which social needs can be addressed. As part of a wider evaluation of a national, Government-sponsored music education initiative for Primary-aged children in England (“Sing Up”), opportunity was taken by the authors, at the request of the funders, to assess any possible relationship between (a) children's developing singing behavior and development and (b) their social inclusion (sense of self and of being socially integrated). Subsequently, it was possible to match data from n = 6087 participants, drawn from the final 3 years of data collection (2008–2011), in terms of each child's individually assessed singing ability (based on their singing behavior of two well-known songs to create a “normalized singing score”) and their written responses to a specially-designed questionnaire that included a set of statements related to children's sense of being socially included to which the children indicated their level of agreement on a seven-point Likert scale. Data analyses suggested that the higher the normalized singing development rating, the more positive the child's self-concept and sense of being socially included, irrespective of singer age, sex and ethnicity.

 

Graham F. Welch et al (2014)

 

Fonte: Frontiers in Psychology